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quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Variante de Vila Verde esquecida pelo governo, e ausência de posição de Braga.

Uma péssima notícia para Braga, pode ler-se no Correio do Minho:


Câmara Municipal contesta a não inclusão da Variante a Vila Verde entre os projetos e investimentos prioritários do Governo

A maioria social-democrata na Câmara Municipal de Vila Verde contesta a não inclusão da Variante à sede concelhia nos 23 projetos prioritários contemplados no Relatório Final do Grupo de Trabalho para as Infraestruturas de Elevado Valor Acrescentado que deverá nortear os investimentos do governo no setor rodoviário.
O Presidente da Câmara Municipal de Vila Verde, Dr. António Vilela, não esconde a sua surpresa e até indignação pelo facto do Estudo ignorar a Variante à E.N. 101- variante à sede do concelho de Vila Verde. No dizer do Edil, “um estudo realizado pelo ex-INIR, em 2011, considerava a intervenção na EN 101 como prioritária e absoluta, incluindo-a no nível de serviço D e, em alguns sítios, ia mesmo mais longe, colocando esta artéria num nível de serviço E, quando o Plano Rodoviário Nacional considera como nível de serviço mínimo para as Estradas Nacionais (EN) o nível C, o que faz com que o projeto que inclui a Variante à sede do concelho de Vila Verde seja, inquestionavelmente, um investimento prioritário”.
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No mesmo estudo, sublinha o Dr. António Vilela, “no território abrangido pelo projeto da Variante a Vila Verde, com uma extensão de 7,7 km, incluído num projeto mais abrangente, com 8 variantes de intervenção, entre a cidade de Braga e a Ponte da Barca, a rentabilidade económica apresentava um VAL económico positivo e uma TIR (Taxa Interna de Rentabilidade) superior a 1, sendo que o rácio benefício/custo também se revelava positivo e o tráfego era superior a 20 000 veículos de média diária, cumprindo assim todos os critérios relevantes para que a obra seja considerada absolutamente prioritária.”
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Representar os interesses de Braga, devia passar também por defender investimentos que são essenciais para o desenvolvimento da região. Uma posição conjunta das autarquias mais afetadas por esta decisões, teria outro peso. 
Não se entende o silêncio de Braga, Ponte da Barca, Arcos de Valdevez e Terras de Bouro.

Em vez de semanalmente se ver nos meios de comunicação locais, Braga a capital do Minho, frase proferida por diversos atores da cidade, os seus políticos deviam procurar representar os interesses da região, pois só assim fazem de Braga a capital minhota.

Parece evidente, que a obra em questão, beneficiaria Braga e a sua região.
Esta iria melhorar a posição da cidade de Braga na região, pois estabeleceria ligação à sua área de influencia tornando-a mais próxima da cidade, valorizaria um eixo que irradia da cidade de Braga, e resolveria os inúmeros problemas que o tráfego regional provoca ao atravessar o centro de Vila Verde. 

Como consequência, tanto a cidade como toda esta zona a norte, tornar-se-iam mais competitivas.

Os últimos Planos Rodoviários Nacionais (PRN) foram claramente nefastos para Braga. 
Se dantes irradiavam de Braga as principais vias regionais, as estradas nacionais (ENs), Braga foi perdendo preponderância no PRN. Num país onde proliferaram os itinerários principais (IPs) e os itinerários complementares (ICs), verificamos que na área de influencia de Braga, nomeadamente o eixo da EN101 Braga-Monção e da EN103 Braga-Chaves, não houve o mesmo tratamento. Outros, como o IP9 que liga Braga a Viana, só existem no papel.

Esperemos que um dia Braga tenha esta dimensão regional, de possuir um papel ativo na defesa dos investimentos em concelhos vizinhos que claramente concorrem para uma maior competitividade da região e da cidade.