Nesta imagem da Jovemcoop, pode observar-se a ZEP das Sete Fontes (a verde), a zona de reserva arqueológica "Caixas de Água" (a amarelo), o posicionamento do Forno Romano destruído na construção do Novo Hospital (círculo vermelho maior) e as canalizações romanas encontradas na UM (círculos vermelhos pequenos).
A ASPA, além de alertar para a sensibilidade arqueológica do local onde será construída a Alameda a Sul do Hospital, ainda faz uma série de sugestões de muito valor, para organizar esta zona de expansão da cidade, protegendo o Monumento Nacional e a sua ZEP que será gravemente desvalorizada se avançar o plano definido pela CMB.
A Alameda a Sul do Hospital, será construída na encosta Sul (soalheira) e numa área de enorme sensibilidade arqueológica, sendo quase uma certeza o aparecimento de estruturas arqueológicas de valor.
Imagem da área
Após os desoladores acontecimentos no centro da cidade, no âmbito das intervenções do "Regenerar Braga", a que se somam as destruições em São Frutuoso e a destruição de um Forno Romano na área de construção do Novo Hospital, agora as preocupações viram-se para a área da construção da Alameda a Sul do Hospital.
Por todo este passado recente, de desrespeito pelos pareceres dos profissionais mais competentes nesta matéria, pela aparente ausência de intervenção por parte da UAUM e das respetivas entidades competentes nos mais diversos assuntos, resta aos bracarenses voltarem a alertar as entidades competentes para que se efetuem trabalhos arqueológicos prévios à intervenção no sub-solo, e por outro lado procurarem documentar o que será feito.
Estejamos atentos, porque quando destroem o nosso património, todos ficamos mais pobres!
O património não se inventa, protege-se e valoriza-se.
P.S. Ao longo de 2012 a UAUM, CMB, IGESPAR, DRCN foram sucessivamente alertadas, a única resposta foi enviada pelo IGESPAR a informar o reencaminhamento para a DRCN. Assim vai Braga e Portugal.
O Problema todo carlos está na localização incial do próprio hospital., Esta infra estrutura é q nunca devida ter sido aqui localizada. A verdade é que depois de aqui instalada é necessario se construirem acessos condignos e celeres ao equipamento. A primeira ligação (realizada pela Estradas de portugal em 2010 era a via que menos impacto tinha sobre o patrimonio arqueologico uma vez que se olharmos para o mapa qualquer outra possibilidade possuia impactes superiores ao patrimonio. Esta alameda Sul também creio que é necessária. Mas também é necessário minimizar este impacte. Eu para mim fazia uma exposição à DRCN solicitando a execução previa de um diagnostico arqueológico nos locais de maior impacte.
ResponderEliminarSem dúvida, colocar um equipamento como um Hospital que se pretende regional e que tem um movimento diário de quase 10.000 pessoas, no cimo de um monte com património identificado na periferia, só mesmo para quem imagina uma pousada da juventude fora do centro. A dita estratégia na gestão do município.
EliminarPerante a realidade atual, as ligações têm que ser feitas, porque as condições de acesso ao hospital e toda a envolvência não são dignas. O que se pede é que façam os devidos trabalhos arqueológicos, preservem e recuperem o património arqueológico pois este não se extingue no centro histórico e exemplos como o do Novo Estádio Municipal não se devem repetir.
Já relatei o caso à DRCN, como se pode ler na mensagem, mas uma exposição devidamente fundamentada por arqueólogo externos ao Gabinete de Arqueologia da CMB e à UAUM seria o ideal.