sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

O "negócio dos parcómetros", a marcha e os cartazes de indignação. Seguidos de ameaças e censura? (2).

São várias as formas de protesto, como a petição que continua a decorrer, a marcha de indignação de 6 de fevereiro que contou com cerca de 60 pessoas, e a marcha de indignação contra a introdução de parcómetros em novas artérias da cidade de Braga que está agendada para amanhã (sábado), pelas 14 horas.
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Contudo algumas formas de protesto parecem ter sido prontamente censuradas como pode ler-se no BragaMaior.
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Pelo menos estes fotografados pelo blogue Rua S. Vicente, devem permanecer.
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Já o organizador da marcha de indignação de sábado, denuncia uma suposta ameaça que terá recebido!
Finalmente vi a verdadeira cara da democracia portuguesa, aquela que actua em surdina por baixo do pano, sem se ver mas fazendo-se sentir. Descobri que um homem em Portugal só é livre se resistir à tentação de se meter com os “grandes” se não fizer ondas e seguir ordeiro.
Mas infelizmente nunca fui um alinhado, desalinhado sou e creio que assim morrerei, por vezes fui prejudicado por não ser um “yes man” outras fui incrivelmente recompensado pela consciência tranquila de quem per si superou desafios.
Hoje um grande amigo fez-me chegar a mensagem do “big brother”, que estava de olho em mim, que poderia sofrer consequências diversas, consequências profissionais, sociais entre outras, caso não me dissociasse da manifestação por mim organizada próximo Sábado. Contra a introdução de mais parcómetros.
Escrevo esta carta aberta para que se saiba que de forma alguma irei tolerar algum tipo de atentado contra o meu direito à expressão cívica. Não vou tolerar que me ameacem por me insurgir contra algo que considero errado, e estarei presente a mostrar a minha indignação.
São livres de mover as influências que quiserem para me prejudicarem profissionalmente e socialmente, não cederei nem um milímetro, esta manifestação pode não redundar em rigorosamente nada, mas agora é uma questão de honra.
Se numa palavra pudesse descrever o que me vai na alma, seria: Vergonha.

Melhores cumprimentos
Filipe Macedo.

Alguns com humor fazem rábulas para descrever algumas situações políticas.
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E em Portugal, mais concretamente em Braga, perante a não defesa do interesse público, perante as mais recentes incidências, o que farão os bracarenses no que diz respeito à "questão dos parcómetros"?


O que pretende fazer no que diz respeito à "questão dos parcómetros" em Braga?
Nada, concordo.
Nada, mas discordo.
Discordo, vou assinar a petição e/ou vou à marcha de indignação.
Discordo, além da marcha e da petição, vou ter outras formas de luta.
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