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quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Inundações em Braga, 15-10-2014

Apesar de ter chovido o dia todo, a chuva nunca atingiu uma grande intensidade, como reportam as estações de meteorologia amadoras e a estação de Braga (Merelim) do IPMA.

Diária: 96,8mm; Horária: 16,5mm (18:02 - 19:02); 30 minutos: sem informação; 10 minutos: sem informação

Estação de Gualtar
Diária: 80,8mm; Horária: 10,4mm (17:50 - 18:50); 30 minutos: 8,4mm (18:20 - 18:50); 10 minutos: 4,3mm (18:30 - 18:40)

Estação da EB23 Trigal Santa Maria
Diária: 77,7mm; Horária: 16,8mm (18:02 - 19:02); 30 minutos: 12,5mm (18:12 - 18:42); 10 minutos: 5,1mm (18:32 - 18:42)

Estação do IPMA em Braga, Merelim

Diária: 92,8mm; Horária: 11,1mm (3:00 - 4:00); 30 minutos: sem informação; 10 minutos: sem informação


Contudo foi o suficiente para voltar a causar alguns transtornos. Na RUM pode ler-se:
A chuva intensa que se fez sentir esta quarta-feira voltou a provocar inundações e estragos no concelho de Braga. A Rua Maria Amélia Bastos Leite, na freguesia de Ferreiros, ficou inundada.
Vários carros ficaram submersos e três condutores foram mesmo resgatados. Os moradores daquela rua, junto à Delphi e a 100 metros do Rio Este pedem há mais de 10 anos uma intervenção. (Fotografias: Nuno Cerqueira/RUM)
Rua Maria Amélia Bastos Leite

O "Túnel do Meliã" ficou também inundado e fechado à circulação automóvel.

Avenida João XXI
 
Por Ana Barros

Praceta Luís Almeida Braga e rua Dr. Francisco Duarte, respetivamente.

As 3 estações da cidade voltaram a demonstrar valores muito idênticos, enquanto a Estação do IPMA em Merelim, demonstrou novamente uma discrepância assinalável. Principalmente na hora de maior precipitação, que nesta estação foi das 3h às 4h da madrugada, enquanto nas outras 3 foi das 18h às 19h.

Em suma, como foi dito aqui no bloguetorna-se evidente que existem pontos negros na cidade de Braga, que recorrentemente são alvo de ocorrências. Portanto, há que fazer um levantamento rigoroso do município e realizar as devidas intervenções. Tendo bem ciente que ainda não se verificou um acontecimento extremo do nível que alguns estudos (EAFE - PIPC) preveem para Braga. Podendo este ocorrer amanhã, depois de amanhã ou daqui a anos ou décadas.

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