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sexta-feira, 12 de junho de 2015

Viola Braguesa ou Viola de Braga



A existência da Viola Braguesa, também designada de viola de Braga, surge documentada desde o séc.XVII e é o instrumento mais popular do Noroeste Português, o Entre Douro e Minho. Toca‐se a solo ou no acompanhamento do canto em “Rusgas”, “Chulas” e “Desafios”. 

Como todas as Violas Portuguesas, a Braguesa pertence a um género musical exclusivamente lúdico e festivo e integra o mesmo tipo fundamental comum a todos os cordofones da família das”guitarras” espanholas e europeias, a que pertence. 

Actualmente, esta Viola têm a abertura central em “boca de raia”, mas os modelos e representações antigas mostram exclusivamente bocas redondas ou ovais. A Viola Braguesa tem 10 cordas, armadas em cinco ordens duplas e possui essencialmente dois tipos de afinação: Lá Mi Si Lá Ré,do agudo para o grave, e a “Mouraria Velha” Sol Ré Lá Sol Dó.
@ Casa da Guitarra

As violas braguesas são construídas por uma indústria violeira outrora localizada em Guimarães e Braga. Atualmente, esta indústria apenas subsiste nos arredores de Braga e do Porto, daí abastecendo o resto do País. As madeiras mais usadas são o pinho de Flandres para o tampo da frente - em exemplares mais modestos utilizam-se o choupo ou a tília - e a nogueira para o fundo. Tampo e fundo da viola são normalmente feitos em duas pranchas de madeira unindo-se os veios simetricamente. As ilhargas são feitas em nogueira, o braço em plátano, amieiro, tília ou castanho. A escala é normalmente de pau-preto ou madeira escurecida, sendo ainda frequentes alguns cavaletes pintados de preto.
@ Notas e Melodias


Vira de Santa Marta em Viola Braguesa

Em muitas cidades são colocadas miniaturas de animais e objetos, com o intuito de as valorizar e enriquecer turisticamente. No caso de Braga bastaria representar e distribuir pelo centro histórico os diversos ícones da cidade, como a Braguinha (Cavaquinho), Braguesa, Farricoco, os vários trajes de região, Rei David, São João, ...
Trazer a história e a etnografia, para as ruas da cidade, de uma forma visualmente apelativa e enriquecedora, seria uma excelente medida para o executivo camarário de Braga abraçar.

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