Está classificado como Imóvel de Interesse Público desde 1956.
O palácio foi vendido em 1853, por José Maria Duarte Peixoto, a Miguel José Raio, visconde de São Lázaro, ficando conhecido como Palácio do Raio. Miguel José Raio era um capitalista brasileiro, nascido em Braga, na rua da Cruz de Pedra, em 10 de Maio de 1814 e falecido em 14 de Agosto de 1875.
O novo proprietário, em 1863, abriu a rua em frente do palácio, para permitir uma melhor visão da sua casa e poder construir duas habitações para as suas filhas.
Em 1882 os herdeiros de Miguel José Raio venderam o palácio ao Banco do Minho que, por sua vez, o revendeu, no ano a seguir, à Santa Casa da Misericórdia que nela instalou alguns serviços do Hospital de S. Marcos.
Mais informação e imagens no SIPA.
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Segundo notícia de 2008, o Palacio do Raio passará a museu, e "contará" a história da Misericórdia de Braga.
Atualização 20/02/2013
No âmbito dos percursos promovidos pelas Associações JovemCoop e Braga+, foi possível visitar o interior do Palácio do Raio e constatar a degradação e desvalorização patrimonial que o Palácio do Raio sofreu com o uso e abandono recente.
Através da porta principal acede-se ao átrio, que conduz à escadaria ricamente decorada.
Na escadaria podem observar-se dois vitrais, a estátua do "Mexicano" ou do "Turco", azulejos e pinturas, uma bela clarabóia, entre outros elementos.
Este magnífico edifício que podia e devia ser uma referência da cidade de Braga, encontra-se ao abandono, sem que as entidades competentes tomem as medidas necessárias para o salvar, recuperar e valorizar.
Cabe aos cidadãos bracarenses instarem a Câmara Municipal de Braga a agir em parceria com o privado que já demonstrou a vontade de o recuperar.
Até onde vão deixar destruir o Palácio do Raio?
-Atualização-
Obras de Reabilitação do Palácio do Raio, 2015.
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