Hoje no "Desqualificar Braga" a Avenida da Liberdade, que tal como noutras artérias históricas da cidade, também a Avenida da Liberdade tem sido descaracterizada ao longo das últimas décadas.
Contudo neste caso, houve implicação direta das intervenções na desclassificação patrimonial de Braga.
Proposta de 15-04-2011 da DRCNorte a propor o arquivamento e o envio à CM de Braga para eventual classificação como CIM, por ter havido transformação de imóveis que criaram novos espaços e volumetrias que não correspondem a um valor nacional.
Falta em Braga uma estratégia de fundo que procure manter a identidade dos conjuntos arquitetónicos principalmente nas vias históricas.
Começamos a análise às intervenções na Avenida da Liberdade, por dois imóveis com o traço de Moura Coutinho.
Enquadramento
Visualizando os dois edifícios em questão, além do estado de degradação de ambos, podemos ver que num deles houve um aumento de volumetria e alteração da fachada principal, com substituição de parte da arquitetura original.
Imagens da fachada original
Neste caso pode-se afirmar ainda com mais propriedade, que se desqualificou Braga. Mas a cada intervenção deste género que proliferam um pouco por toda a cidade, sendo umas mais chocantes que outras, Braga e os bracarenses, ficam mais pobres.
Afirmando-se, por diversas vezes, a CMB como defensora do património, não deviria assumir o erro na aprovação destas intervenções, e procurar restituir o traço original às fachadas, com o intuito final da classificação do conjunto?
Nas vias históricas da cidade e das freguesias, a intervenção não devia antes passar pela reabilitação e valorização do mesmo?
Qual o impacto da intervenção, no conjunto do edificado?
Mais "Desqualificar Braga".
Página "Desqualificar Braga.